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Serão 12 semanas de curso com os professores Meirelles e Lobão às quintas-feiras, das 19:30 às 21:30. Todos os alunos que participarem desse curso receberão um cd com o material trabalhado como aulas multimídia, vídeos, filmes, exercícios além de acesso a um blog restritocom mais materiais e acesso as aulas on line (livestream).dado!

domingo, 28 de agosto de 2011

O filme "A Onda" numa perspectiva educacional


O filme "A Onda" numa perspectiva educacional

Lançado exclusivamente para a televisão alemã, A Ondaé um filme intrigante para trabalhar questões contemporâneas sobre educação, filosofia e política. Como esta coluna fixa trabalha exclusivamente com temas ligados à educação, literatura e cinema, abordaremos A Onda numa perspectiva educacional, guiando você, leitor, através do tema. 
 Cartaz oficial do filme A Onda
Dirigido por Denis Gansel, A Onda traz a seguinte trama: Rainer Wegner, professor, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de "A Onda". Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e "A Onda" já saiu de seu controle. O filme é baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967. A guisa de preâmbulo, leia o discurso final, proferido pelo professor Ross: “Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente iriam vestir uma farda, virar a cabeça e permitir que seus amigos e vizinhos fossem perseguidos e destruídos. O fascismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram. Ele está aqui mesmo em todos nós. Vocês perguntam: como que o povo alemão pode ficar impassível enquanto milhares de inocentes seres humanos eram assassinados? Como alegar que não estavam envolvidos. O que faz um povo renegar sua própria história? Pois é assim que a história se repete. Vocês todos vão querer negar o que se passou em “A onda’. Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendido que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: o que fazer em vez de seguir cegamente um líder? E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de um grupo usurpe seus direitos individuais. Como é difícil ter que suportar que tudo isso não passou de uma grande vontade e de um sonho”. No artigo sobre o filme Preciosa,de Lee Daniels, discutiu-se aqui algumas questões ligadas à educação numa ótica similar. Desta vez, nada diferente:A Onda nos abre caminhos para discutir o papel do professor na sala de aula e sua capacidade de formar opinião e abrir mentes. Neste filme, as coisas infelizmente ganham um rumo inesperado. O realismo encontrado neste filme ficou por conta do contexto da crise econômica no sistema capitalista, que tem levado as principais potências imperialistas à recessão, punindo os trabalhadores com demissões e com o aumento da repressão política. Apresentando-se como um cenário fecundo para surgimento das intituladas “alternativas de poder”, A Onda ainda aborda o contexto de uma juventude descrente num futuro diferenciado, onde há falta de um ideal por que lutar, sendo assim, a entrega dos mesmos ao álcool e outras drogas. Uma escola em ruínas A Onda aborda todas as questões já recicladas pelo cinema contemporâneo: separação de grupinhos (o famoso buylling), desafetos trocando farpas em sala de aula (e nas ruas) e o fanatismo dos grupinhos fechados, algo visto de forma similar (mas sem conteudo) no recente Crepúsculo
 Cartaz oficial do filme Crepúculo
O fracoCrepúsculo aborda as “turminhas” formadas dentro do contexto da escola. Sucesso entre os adolescentes, o filme serve como alusão a um dos temas deste especial, que visa abordar esta formação de turmas como imposição de força de um grupo em detrimento de outro. A Onda trabalha com terminologias ligadas aos estudos das ciencias sociais e filosofia, o que pode atrapalhar um pouco os mais desavisados, visto que o filme possui alta carga histórico-cultural alemã, tornando a simples disposição do espectador num exercício crítico incrível. Ao formar o grupo "A Onda", dentro da escola, o professor vai ter a turma de seus sonhos. Todos engajados, com o assunto sempre na ponta da língua, portanto, como dito anteriormente, as situação vai ganhar status desagradável quando os alunos trocam a inserção “dentro da sala de aula” por fanatismo extra sala de aula. A Onda e a culpa alemã: trocando o facismo em míudos. Entre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Era um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo. Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45). Filmes como A Onda aportam na contemporaneidade cheios de sentimento de culpa e perdão pelos horrorres disseminados pelo nazismo (facismo). Os recentes O Leitor e O menino de Pijama Listrado são o verdadeiro pedido de desculpas dos alemães. Em O Leitor, temos uma história na Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial, quando o adolescente Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas. No filme O Menino do Pijama Listrado, a história se concentra na Alemanha, Segunda Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade. Ambos, relacionados com A Onda, tema central desta análise, representam o tal pedido de desculpas dos alemães, seja em frases do roteiro, onde personagens assumem seu teor de culpa ou no desfecho final, quando algum alemão vai levar a pior, sendo castigado para obter a redenção desejada. Tal tema se relaciona estreitamente, servindo de rica alusão para tornar uma aula ou discussão mais rica em conteúdo. 
 Um dos ícones principais do nacionalismo: a bandeira nacional
A ONDA E OS FATORES DA EQUAÇÃO NAZISTA O primeiro ângulo a iluminar neste tópico é o fato de que o diretor/roteirista buscou trazer a baila as principais características do facismo. O nacionalismo é uma delas. De acordo com pesquisas, pode ser considerado como doutrina ou filosofia política que prega valores tais como: bem estar social, e que o individuo deve guardar lealdade e devoção à nação. Assim, o Estado nacional é entendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por interesses comuns. Portanto, o nacionalismo pode ser entendido como um movimento político social que visa uma organização social que se fundamenta na coesão social, a identidade coletiva e a cultura das nações (Encina, 2004). 
 Benedict Anderson
Segundo Benedict Anderson, os conceitos de nação e nacionalismo são fenômenos construídos dentro da sociedade e são condições necessárias para o advento das ideias nacionalistas a presença da prensa e o desenvolvimento do capitalismo. Cultuado dentro dos estudos culturais, Anderson é descendente de irlandeses e de ingleses, mudou-se ainda criança para a Califórnia, já adulto foi para a Inglaterra e formou-se na Universidade de Cambridge. Registrou-se no programa de estudos sobre a Indonésia da Universidade Cornell, foi para Jacarta e para Tailândia. Atualmente é professor de estudos internacionais em Cornell e sua principal obra é Imagined comunities, publicada pela primeira vez em inglês no ano de 1983 e já traduzido para 21 idiomas. Sua última tradução brasileira é de 2008 com o nome de Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. Durante uma aula, o professor comenta sobre a copa do mundo, onde havia nas cidades várias bandeiras alemãs pelas ruas e um sentimento profundo de pertença à nação. Apesar de em alguns momentos a trama apresentar dados que tornam espinhosa a sua compreensão, temos na citação acima, algo para ser estudado em paralelo com a teoria de Benedict Anderson, mundialmente conhecida como Comunidades Imaginadas. Segundo dados da pesquisa para desenvolver este especial, encontramos que no desenvolver de suas teorias, a noção que Anderson observa da "nacionalidade" vem, nos anos recentes, transformando-se uma força principal em muitos aspectos do pensamento moderno. Tanto o desenvolvimento das Nações Unidas, dos conflitos existentes e gerados pelas "subnações", do fim das dinastias européias e asiáticas em proveito de uma unificação estatal e linguística são evidências de que o nacionalismo é, certamente, reconhecido como uma moral hegemônica no mundo político moderno. Contudo, apesar da influência que o nacionalismo teve na sociedade moderna, Anderson acredita que suas origens conceituais são inadequadamente explicadas. Sua finalidade em escrever Comunidades Imaginadas é, então, fornecer um fundo histórico para o emergente nacionalismo e seu desenvolvimento, evolução, e recepção. A grande contribuição desta obra está em discutir o surgimento do nacionalismo não enquanto resultado da transformação histórica Européia, mas sim enquanto contribuição original dos países colonizados e asiáticos, rompendo assim com as interpretações "europocêntricas" no estudo das nações. 
 Capa do livro Comunidades Imaginadas, de Benedict Anderson
Os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos. No filme, um dos rapazes vai obter ajuda financeira do pai para criação de buttons, cartazes, camisas e outros suportes para exibição da logomarca do grupo A Onda, mostrando mais uma vez a cumplicidade do roteiro em relação aos ideais facistas. Outro fator digno de exclusividade aqui é o militarismo, pois no fascismo, havia alto investimento na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras. Trazido para o contexto do filme, essa necessidade de ganhar poder entre outras nações pode ser relacionado com o desejo de dominar toda a escola, tornando-se uma turma altamente poderosa, impondo seus ideais como únicos e exclusivos. Perceba como dentro de apenas um só filme, extraímos diversos assuntos como nacionalismo, instâncias de legitimação de poder, educação e relações pós-colonialistas, temas favoritos nas principais provas de vestibulares em todo país. Para fechar, como de costume, analisaremos sete momentos oportunos do filme, e convidamos você, caro leitor, para acompanhar o próximo artigo cunhado no filme Um Sonho Possível (The Blind Side), sucesso de bilheterias no cinema e que está ganhando bastante espaço por tratar de temas como etnicidades e inclusão social. O FILME EM 7 MOMENTOS
Não quero que me ensinem a ser um idiota! Momento do filme em que um dos alunos decide não participar da turma de Democracia, buscando adentrar na aula do professor Ross e sentir algo mais desafiante em sua vida cheia de simplicidade.
É uma questão de responsabilidade histórica Trecho da trama em que um dos alunos reitera o argumento do pedido de desculpas pelas vítimas do holocausto. Reconhecer os erros da nação e buscar perdão do mundo.
Todos na vida usam uniformes. Mc Donalds, comissários de bordo, guardas de trânsito… Momento em que percebemos os ditames da cultura da mídia, estudados com afinco pelo critico cultural Douglas Kelnner, explicados com mais veemência no artigo anterior, Faça a Coisa certa, publicado pelo Passeiweb em Janeiro.
Sua roupa não é um tipo de uniforme? Ela indica a que grupo você pertence… Reiteração do comentário anterior.
É o nosso símbolo, vamos passar por cima da cidade como uma onda… Trecho em que o grupo adota a logomarca e decidem metaforizar a imposição dos seus ideais como uma enorme onda tomando a cidade.
Ei turco, você fala muito com essa camisa branca… As relações pós-coloniais debatidas em artigos anteriores como Cinema e 11 de setembro, divulgados aqui no Passeiweb, são explicitadas. Os brancos colonialistas agora precisam lidar com a presença do “outro”.
Queremos mexer com as pessoas… Michael Moore também faz isso… Breve citação ao polêmico Michael Moore, diretor de documentários como Tiros em Columbine e 11 de setembro, em suma, repletos de acidez em relação ao então presidente dos Estados Unidos naquele período, o midiático George W Bush.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

QUANTO VALE UM CARRO DE VERDADE?



Todo mundo sabe que o Brasil tem carga tributária alta. Segundo essa matéria de 2010 http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1553416-9658,00.html a tributação do carro é entre 27% e 40%.
Aí todo mundo pensa. “Poxa vida, um carro de 40 mil reais poderiam custar R$ 24 mil se não fossem os impostos”. Mas pensava eu “Quantos brasileiros pagam um carro de R$ 40 mil a vista?”. Não conheçoNENHUM no meu círculo social.
Então qual é a real porcentagem que você paga de impostos sobre a compra de um carro? Eu tentei pesquisar. Mas é muito difícil.
Só consegui pesquisar que se você der R$ 15 mil de entrada num carro de R$ 40 mil. Você paga inicalmente R$ 41,2 mil pelo financiamento de R$ 25 mil quando dividido em 48x.
Ainda tem o IOF, que é o imposto sobre financiamento. O legal do IOF é que ninguém sabe como calcula. Outro dado interessante é que quando você compra um carro financiado, a Instituição financeira paga o IOF e te cobra como financiamento. Esse é um dos motivos que ninguém sabe direito calcular essa taxa no valor final.
Achei um site com data de 2004 que diz que o Banco paga 9,65% de imposto. Portanto, arredondando porcamente já que a tributação Brasileira além de alta é obscura, cheguei a seguinte conclusão: Quando você compra um carro de R$ 40 mil, entrando com R$ 15 mil e financiando o resto, você paga: R$ 57.200,00 no total.
R$ 15mil de entrada + R$ 41,2 mil financiado + R$ 1 mil IOF.
VOCÊ PAGA R$ 57.200,00 POR UM CARRO QUE CUSTOU PRA FÁBRICA R$ 24.000,00
Desse valor financiado de R$ 41,2 mil, são R$ 16,2 mil o valor que o Banco fica, mas ele paga aprox R$ 1,5 mil de imposto ao Governo.
25,7% é lucro do Banco/ Instituição financeira. (R$ 5.600,00).
32,3 % é imposto. (R$ 17.600,00).
Ou seja. O carro de verdade, na fábrica só vale 42% do que você consumidor/trabalhador está pagando.
Vejam nesses gráficos maneiros:
Grafico1
Total do valor que sai do seu bolso e que não vai para o produto que você está comprando:
Grafico2
Sei que não tem fontes e os dados são imprecisos, mas como disse, as próprias fontes são obscuras.

domingo, 21 de agosto de 2011

SENADO, CÂMARA, CORRUPÇÃO E A HONRA ENTRE LADRÕES.





Política É Coisa Reservada Aos Corruptos?

Quem se espanta com a enxurrada de denúncias que vem assolando os políticos em Brasília esquece de um pequeno detalhe, comum em qualquer bom filme policial: a honra entre ladrões.
Foi justamente pelo rompimento desse acordo “ético” entre grupos criminosos que as notícias das mamatas, falcatruas e artimanhas realizadas por nossos “nobres” representantes sempre em busca do vil metal e do enriquecimento fácil e ilícito começaram a chegar aos ouvidos atentos da imprensa e do povo com profusão alarmante.
Que o Congresso era o centro de corrupção nacional ninguém tinha a menor dúvida. Os escândalos que se sucederam ao longo dos anos pós-abertura (e olha que não foram poucos) formaram, em muitos jovens brasileiros (e em até alguns “da antiga”), a firme convicção que a ditadura militar deveria voltar. Um equívoco. Pois, coisas assim, também aconteciam sob o manto verde-oliva que governava o país.
O que acontecia antes, na realidade, era que havia uma certa vergonha dos políticos em perder a pose de respeitáveis. Assim, abafava-se qualquer menção as falcatruas e armações da classe. Isso sem falar é claro, na censura a qualquer notícia do gênero que não fosse de interesse dos generais.








Você Vende Seu Voto?

Mas, o que acontece hoje, nada mais é do que a vingança dos que foram mais prejudicados pela recente onda de denúncias que se alastrou pelo país e começa a mudar (ainda timidamente) a forma como “a coisa pública” é vista pelo povo. Quem não se lembra das denúncias, no início deste ano, sobre a misteriosa gratificação paga aos funcionários do Congresso sob a forma de horas-extras em pleno recesso?
Foi justamente essa denúncia, que causou alvoroço, revolta popular e a devolução dos valores (pagos, segundo os nobres congressistas, como se fosse “uma gratificação” pelos serviços prestados ao longo do ano). Esses valores, agora se chega à conclusão óbvia, nada mais eram do que um “cala boca” (quase um acerto entre ladrões) onde, os que roubam muito, dividem um pouco do butim com seus auxiliares menos qualificados e os que não desejaram “sujar as mãos” abertamente.
Basta que se analisem os fatos que se sucederam à exigência da devolução desses valores: De lá para cá; todas as falcatruas (algumas com décadas de existência) foram expostas quase que em seqüência de uma forma nunca antes vista. Numa clara vingança do “primo pobre” sobre o “primo rico”. Como toda quadrilha criminosa de grande porte, os bandidos não podem cometer crimes sem que haja colaboradores externos que “levem algum” para facilitar os movimentos da quadrilha, olhar para o lado, ou simplesmente calarem-se diante de algo ilícito.
Infelizmente, apesar da quebra de confiança entre os corruptos ser um fato muito bom para nós; essas denúncias denotam a fraqueza de nossas instituições e a inacreditável penetração da corrupção nesses organismos de nossa nação.
O cidadão comum, como eu ou você, fica completamente a mercê de um Estado paralelo que vive de sugar as riquezas da nação e de negar, ao seu próprio povo, oportunidades e recursos que poderiam significar redenção e evolução para uma qualidade de vida melhor para todos.
Mais uma vez, a avalanche de denúncias e o ganho purificador que ela acabará causando no Legislativo e nas práticas políticas brasileiras, tornam evidente a necessidade de uma população atenta, vigilante e atuante. A pressão popular por mudanças e pelo fim da visão corrente de que o dinheiro público não tem dono, terá de ser exercida com cada vez maior ênfase na moralidade e na ética.







Quem É O Culpado Pela Corrupção?


Mudar o pensamento do eleitorado brasileiro e a ideia distorcida de que política é coisa de corrupto; será o primeiro passo para nos libertarmos desse círculo maldito de pobreza e desigualdade social. Muito mais que ser comunista, socialista, capitalista ou bolivariano (como preferem alguns agora) o Brasil deve ser justo e dar oportunidades para todos os cidadãos.
E isso, aluno, só virá com a mudança de pensamento e com a vontade de mudar de cada um de nós. “Uma nação se faz com homens e livros”, já dizia Monteiro Lobato. Mas, no Brasil, os livros estão em segundo plano para a maioria da população. E, homens? Bem… essa eu deixo para você responder.
Pense nisso.

Instabilidade Política na Europa




Miriam Leitão: crise é pior na Europa; há risco de colapso em vários países

Apesar da toda a confusão ter começado nos Estados Unidos em 2008, a corrida é para comprar títulos da dívida do Tesouro americano.


A crise é diferente de 2008, mas está ficando cada vez mais parecida. Por exemplo: agora circulam rumores sobre a saúde de bancos europeus. Isso pode paralisar o interbancário, que é como se chama esse mercado em que os bancos emprestam uns para os outros. Isso pode travar o crédito, e aí fica parecido com 2008. Boas empresas que procuram dinheiro para seus investimentos não conseguem recursos e atinge a economia real.
O medo na quinta-feira (18) foi detonado por uma série de dados e relatórios mostrando que a economia mundial está crescendo menos em todos os países, inclusive o Brasil. Foi previsto um crescimento do Brasil para 3,5% este ano.
Piora o temor de uma recessão global, mas a crise é muito pior na Europa, porque há risco de colapso de dívida de vários países, não só a Grécia. Por isso, apesar da toda a confusão ter começado nos Estados Unidos em 2008, a corrida é para comprar títulos da dívida do Tesouro americano. O papel está pagando a menor taxa de juros em 60 anos e, mesmo assim, continua a procura. Parece que o ano de 2008 é o ano que não acabou.
No Brasil, os empregos ficam ameaçados com as grandes empresas precisando fazer grandes investimentos e tendo dificuldades para conseguir dinheiro. O mercado de trabalho brasileiro está bem, mas o problema é o contágio da economia financeira para a economia real. Há empresas brasileiras com quedas enormes na bolsa, de 50% ou mais desde setembro do ano passado, mesmo que a empresa seja boa.
Petrobras, por exemplo, é uma das empresas de petróleo mais lucrativas do mundo, mas tem uma das maiores quedas em relação a petrolíferas de outros países. Neste momento, a Petrobras anunciou um plano ambicioso de investimento nos próximos anos.
Onde ela vai procurar financiamento? O presidente José Sergio Gabrielli me disse ha uma semana que pretendia lançar títulos no mercado internacional. Mas com esse mercado tão pessimista a empresa terá dificuldade.
Parte do investimento será com dinheiro dela mesmo, mas se o mercado internacional continuar assim, como ela vai fazer? O nervosismo é no mercado financeiro, mas isso acaba afetando a economia real.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Específica de Geopolítica - Sociologia - Filosofia - Atualidades



Serão 12 semanas de curso com os professores Meirelles e Lobão às quintas-feiras, das 19:30 às 21:30. Todos os alunos que participarem desse curso receberão um cd com o material trabalhado como aulas multimídia, vídeos, filmes, exercícios além de acesso a um blog restritocom mais materiais e acesso as aulas on line (livestream).
Os temas abordados serão:

1º)  Globalização Econômica e social (Documentário Surplus, Hino National, Charges) LINK
2º)  Política Brasileira e internacional (Análise dos principais acontecimentos e Atualidades)
3º)  O quadro da Educação (Filme: Pro dia nascer feliz, amanda Gurgel, Educação na Coréia do sul)
4º)  Individualismo (Xenofobismo e Indiferença na sociedade atual)
5º) Educação ambiental (Problemas ambientais e Conscientização)
6º)  Análise de Gráficos (tabelas, Charges e publicidade em jornais e revistas)
7º)  Violência urbana (atualidades, relação campo x cidade)
8º) Conflitos mundiais (Redemocratização nos países árabes, Fundamentalismos)
9º)  Religião (Histórico das religiões e processo histórico)
10º) Catástrofes atuais (Papel do homem na dinâmica natural, atualidades)
11º) Geogoiás (Processo histórico e geográfico)
12º) Maratona final (Exercícios dos últimos Enem, dicas e macetes)

1ª aula dia 25/08/2011. Assista sem compromisso. Você é Nosso convidado!